Saber como as partes do corpo funcionam de forma individual é muito bom; no entanto, precisamos compreender que não somos estruturas que funcionam separadamente. Por isso, também é importante entender todo o corpo como uma estrutura integrada, e este, integrado ainda, a outros sistemas como a mente e as emoções.
O corpo humano não é uma máquina. E o Professor, Randolph Nesse, da Universidade do Arizona aponta algumas diferenças entre um e outro:
"As máquinas são produtos do design, os corpos são produtos da seleção natural, e isso os torna diferentes em aspectos fundamentais. A complexidade orgânica dos mecanismos corporais é qualitativamente diferente da complexidade mecânica das máquinas. As máquinas têm peças com funções específicas conectadas umas às outras de maneira direta. Os corpos têm partes que podem ter limites não muito claros e diversas funções, e as partes costumam estar conectadas umas às outras de maneiras complexas para a mente humana entender.”
Esse entendimento está em sintonia com a abordagem integrativa do yoga e a mensagem de união que ele simboliza. Ou seja, os asanas - posturas físicas do yoga - são mais do que apenas exercício. Em resposta ao uso do corpo, que é conduzido para realizar cada postura com atenção plena, a mente vai ficando mais serena e desenvolvendo uma maior conexão interior.
O yoga oferece, mais que uma forma de se exercitar, uma oportunidade de desenvolver maior consciência do corpo; do respirar; das manifestações físicas, mentais e emocionais, experimentando, assim, a união das partes que compõem nosso ser.
E isso, nenhuma máquina pode produzir. Somos um organismo vivo e, portanto, devemos cuidar de nossa saúde de forma integral.
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