A palavra mindfulness é uma tradução para o inglês da expressão Sati (da língua oriental Pali), que quer dizer lembrar, estar atento.
No português, mindfulness foi traduzida como “atenção plena”, mas no Brasil se usa muito o termo em inglês. Ele reflete melhor o significado de Mindfulness que, acima de tudo, é um estado de consciência, é você, intencionalmente levar a atenção para o momento presente com um olhar aberto, curioso, sem criticar, sem classificar ou sem julgar a experiência daquele momento.
Os primeiros registros históricos relacionados à prática de Mindfulness vêm da antiga tradição budista. De lá para cá, várias técnicas foram desenvolvidas, mas só recentemente pesquisas científicas comprovaram aquilo que os mestres budistas sempre disseram: fazer a mente sair do piloto automático por alguns minutos ao dia traz benefícios reais e mensuráveis.
Jon Kabat-Zinn, um dos principais responsáveis pelo surgimento do termo Mindfulness como é conhecido hoje, introduziu a meditação e conceitos budistas no contexto da saúde e da ciência e, desde então, uma grande variedade de terapias que incluem Mindfulness surgiram.
Nos programas de Mindfulness, que seguem um protocolo e normalmente se desenvolvem ao longo de 8 semanas, o principal aspecto é treinar para sair do modo fazer (piloto automático) para o modo ser (sentir).
Para acessar, desenvolver e cultivar o estado mental de mindfulness (presença no aqui e agora), a meditação é a ferramenta mais utilizada. Usando a respiração como âncora principal, o praticante é instigado a entender os caminhos que a mente e o coração percorrem e, assim, a partir de uma observação mais consciente, fazer escolhas menos reativas.
O teinamento de mindfulness se divide em dois tipos:
Prática formal
Baseada em técnicas de meditação, que colocamos na agenda, determinamos tempo para realizar e estamos em silêncio sentados, deitados ou em movimento, buscando levar a atenção a um foco previamente determinado.
Práticas informais
Práticas integradas à rotina, como comer, tomar banho, dirigir, entre tantas outras atividades do dia a dia. São exercícios de tomada de consciência e atenção ao que ocorre no cotidiano e que, na maioria das vezes, fazemos no piloto automático
Mais do que um conceito, mindfulness é uma prática constante. As técnicas são simples e acessíveis, seja seguindo a orientação de um treinamento especializado, seja por conta própria utilizando-se de uma gama enorme de conteúdos disponíveis - artigos, livros, estudos, pesquisas, documentários, aplicativos, entre outros.
Praticar mindfulness é fácil, o difícil é lembrar, por isso uma certa disciplina se faz necessário.
A atenção plena ou mindfulnessvem conquistando cada vez mais adeptos, buscando, em diferentes áreas da sociedade, possibilitar o desenvolvimento de uma maior consciência do aqui e do agora.
Afinal, como disse o Dalai Lama – líder do budismo tibetano e Prêmio Nobel da Paz:
“só existe dois dias no ano em que você não pode fazer nada pela sua vida: o ontem e o amanhã”.
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Até breve.
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